sábado, 26 de maio de 2012

Dead Memories - Parte 3 / Você viu o mesmo que eu vi, Justin?


- Foi mal. – disse Justin.
- Não, foi péssimo. – disse eu, fazendo um mal uso da minha suposta arrogância.
- Já pedi desculpas! – ele retrucou.
- “Foi mal” não são desculpas. – retruquei de volta.
- Então é o que? Um jeito de pedir comida japonesa? – ele revirou os olhos.
- Ah, cala a boca. – respondi.
- Nossa, que menina ignorante! Vai dormir, seu mal é sono. – disse ele com raiva.
- Olha quem fala. “Oi, eu sou o Justin Bieber e me acho no direito de roubar os potes de gelatina dos outros!” – tentei imita-lo.
- Ah, então era você? Olhe, eu não queria ter pegado primeiro que você. Eu simplesmente não a vi e, depois que a capturei com meus olhos, já era tarde. Te perdi no meu da multidão. – explicou ele.
- Não importa. Você passou por mim exibindo-a. – comentei.
- Não, você está entendendo tudo errado! Estava tentando te achar! Mas confesso que nem me recordava mais do seu rosto. – completou.
- Ta, finjo que acredito. – indaguei.
- Nossa. Por que mentiria sobre essa tamanha estupidez? – disse ele.
- Porque vocês famosos sempre são assim. Na televisão mentem que se adoram, nas parcerias para música também e é claro que nem preciso comentar dos políticos né... – disse eu.
- Não sou que nem eles. – disse ele.
- Realmente! Você é bem pior, senhor astro pop. – disse eu.
- Quer saber?! Deixe pra lá. Estava tentando ser legal com você porque percebi que foi a primeira pessoa que realmente falou comigo sem o mínimo de interesse. Mas de que adianta ser legal com uma pessoa que te odeia e te recebe com uma puta ignorância? – perguntou ele com a mínima intenção de ouvir uma resposta.
Justin estava prestes a me dar às costas quando me apressei em chamá-lo para tentar minimizar a discussão.
- Olha, me desculpe. Vi você sendo ignorante com todo mundo e pensei que seria assim com todos os outros que falassem com você. – me redimi.
- Só fui ignorante com aquelas pessoas porque queria me afastar da falsidade delas. – comentou Justin.
- Entendi... Ah, e não te odeio... Só não te curto muito. – informei.
- Ah, bom saber que você não me odeia, só não gosta de mim. – disse ele.
- Não, você não entendeu. Olhe, sou meio complicada, iria ser uma perda de tempo me decifrar. – comentei.
- Eu não recusaria uma oportunidade dessas. – disse ele.
- De me decifrar? – perguntei.
- Claro, adoro um quebra-cabeça. – disse ele.
- Pois esse quebra-cabeça está em falta com algumas peças. – disse eu.
- Bom, ainda sim adoraria aceitar o desafio. – disse ele.
- Bom, você poderia começar me levantando do chão. – disse eu.
- Certo. – disse ele.
Justin estendeu seu braço direito e te ajudou a se levantar.
- Melhor a gente sair do corredor, se algum monitor nos pegar, vamos estar fritos. Não quer uma advertência logo no seu primeiro dia, quer? – perguntei.
- Claro que não. – disse ele, sem se importar muito para o que eu dissera.
Olhei para seu rosto como quem dizia para me seguir e entrei na biblioteca. Sabe aquelas bibliotecas enormes, que nem as dos filmes? Era assim a nossa. Existiam milhares de colunas de livros que preenchiam o perímetro do lugar.
- Aqui tem um clima bacana. – disse ele.
Não dei ouvidos. Fui à procura do meu clássico preferido, Alice no País das Maravilhas, livro que minha mãe lia pra mim quando era bem pequena, uma criançinha.
- Quer ajuda na sua busca? – perguntou.
- Se estiver disposto a ajudar... – perguntei.
- Estou me oferecendo, não estou? – perguntou.
- Vamos mesmo começar a responder a pergunta um do outro com outra pergunta? – perguntei.
- Você não acha divertido? – perguntou.
- Você não acha meio irritante? – perguntei.
- É... Vamos parar. – ele riu.
Disse ao Justin que livro queria e em questão de minutos ele o achou.
- Ué, como? – perguntei.
- Como o quê? – perguntou.
- Achou o livro tão depressa? Aqui tem milhares e milhares de livros... – informei.
- Ahn, digamos que é um dom. Sempre fui muito bom em achar coisas, fazia muito caça-palavras e jogos de 7 erros quando era pirralho. – disse ele.
Tive que rir. Enquanto conversávamos e nos conhecíamos melhor, ouvimos passos vindo do corredor.
- Ouviu isso? Melhor nos escondermos! – disse ele.
Concordei com ele no mesmo segundo e rapidamente fomos para trás de uma coluna de livros. Ouvimos a porta ser escancarada. Senti um calafrio por todo o meu corpo. Quando Justin ia sussurrar algo no meu ouvido, pudemos sentir a tal presença se aproximando. Prendi a minha respiração ofegante e, involuntariamente segurei a mão de Justin. A presença parecia estar se recuando e quando ela estava prestes a atravessar a porta de entrada por onde iria sair, me vi me jogando na frente de Justin por puro impulso (cobrindo a visão do mesmo) para ver o quem era. Vi uma menina com um longo vestido branco e com um enorme cabelo liso e preto. O mais assustador é que não vi os pés dela, mesmo tendo os procurado.
Outro calafrio.
- Vo-você viu? – gaguejei.
- Não, você entrou na minha frente, sabe... – disse ele.
- Eu-eu quero ir embo-bora. – informei.
Justin percebeu que eu estava tremendo.
- Quer que eu te leve até seu quarto? – perguntou.
- E vo-você ainda pergunta? – mais um gaguejo.
Justin segurou a minha mão e me guiou até o meu quarto. Não conseguia andar. Percebendo, Justin me deitou na cama e me cobriu, não esquecendo de me dar um beijo na testa.
- Boa noite. – disse ele, deixando o quarto.
Estava em choque, a única coisa que pude fazer foi tentar dormir, e é claro que antes disso, não pude deixar de perceber Winny me encarando.

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Respostas aos comentários:

Isadora: Obrigada, haha. Bom, teve sua resposta previsível. ><

Nayara Rodrigues: Poisé, kkk. Ainda chegará nossa vez! õ/ "QUEM É WINNY NA BALADA? NINGUÉEEEEEM" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MORRI VELHO.

Aos outros comentários: Estou continuando, rsrs. *-*

Fim das respostas aos comentários!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dead Memories - Parte 2 / O novo residente.

Na manhã seguinte, acordo quando o despertador rosa da cabeceira de Winny marca 6 horas em ponto. Apesar da preguiça matinal, me levanto rapidamente. Vendo-me levantar, Rebecca me dá bom dia.
- Bom dia – estranho.
- Não fale com ela Beck! - dispara Winny enquanto retira a venda dos seus olhos que a mesma usa para dormir - Ela não merece nem a saliva que você usa para pronunciar as palavras.
- Ah, vejo que a miss simpatia também acordou. – digo enquanto caminho até a minha parte do armário, abro-a, pego meu uniforme e me dirijo até o banheiro para vesti-lo. Nosso uniforme é preto e cinza, composto por quatro peças: uma saia xadrez mesclada em tons de cinza, uma camisa branca, um blazer preto e uma gravata quase cinza, quase preta. Típico de instituições rígidas e chatas.
Quando saio do banheiro, quase sou esmagada por uma manada. Já viu garotas brigando pelo último par de brincos de uma loja chique que entrou em liquidação? Nem eu, mas assim como vemos nos filmes, a mesma situação se repete fora das telonas por coisas comuns e cotidianas como quem será a próxima a usar o banheiro.
Quando você faz sua matrícula no West Hill para ter aulas em período integral, além de estudar as matérias obrigatórias você também estuda as matérias opcionais que escolhe quando faz sua matrícula. As aulas são comuns, nada de especial. Temos aulas de culinária, aulas de pintura, aulas de costura, aulas de etiqueta, aulas de dança de salão, aulas de música (juntamente com o coral), esportes em si e plantões de dúvidas para cada matéria. Cada aluno tem direito a seis aulas. As minhas são: pintura, costura, dança de salão, música, esportes em si e os plantões de dúvida. Apesar da mensalidade satisfatória, não acho que a instituição seja rica a ponto de oferecer tantas vantagens aos alunos sem receber nada em troca. 
Doadores. São eles que fazem West Hill funcionar. Pais ricos de alunos esnobes que doam uma certa quantia para a instituição em forma de gratidão ao que ela fez ou está fazendo com seus filhos. Na cabeça dos pais, seus anjinhos irão aprender uma importante lição de vida no período em que se mantiverem lá. Mal sabem que essa lição nunca foi e e nunca será aprendida pelos seus monstros domesticados que, assim que completam um ano no West Hill, pegam seus trapos e vão embora sem ter levado nenhum ensinamento consigo. 
Em meio aos meus pensamentos, algo me faz voltar a vida real: os gritos de Megan voltados para Winny para usar logo o banheiro. 
Procuro visualmente os meus sapatos pretos que fazem parte do uniforme, os acho, os calço, pego minha mochila e corro para o laboratório de ciências, lugar onde teria a minha primeira aula do dia. Infelizmente estou novamente atrasada. Assim que chego ofegante no laboratório, sou recebida por uma calorosa saudação da professora.
- Que bom que veio Alex. Jurava que ia matar aula. Que bom que não vamos ter que repetir nossa conversinha de sexta feira passada, não é mesmo? Aliás, estou surpresa por você ter chegado atrasada hoje. – diz ela com o tom mais sarcástico que possui. – Por conta do seu atrasado, ficará sem par para a experiência em dupla que iniciamos a 5 minutos atrás. Aproveite o trabalho extra que terá, afinal, não sobrou nenhum parceiro para você.
- Que sorte a minha. – comento enquanto procuro um balcão disponível para inciar a minha futura experiência fracassada. O único balcão disponível é o último, então me direciono até ele em silêncio concluindo a mim mesma o quanto não entendendo absolutamente nada de biologia. Assim que me sento em um dos bancos, o equipamento sonoro da instituição é ligado. Parece que hoje teremos comunicados da diretora. Eu, particularmente, nunca presto atenção neles pelo simples fato de serem totalmente bobos. "Hoje teremos pão de batata na cantina", "após usarem o banheiro, deem descarga", "lavem as mãos, muitas bactérias são transmitidas por um inocente aperto de mão"... Enfim, desnecessários e tolos. Como de costume, não presto atenção no comunicado e, em vez disso, dou uma atenção especial ao microscópio. Após alguns minutos, noto que as pessoas da minha turma estão diferentes. Todos estão pasmos. As meninas estão soltando gritinhos estéricos enquanto sorriem de uma maneira que jamais vi antes. Já os meninos parecem não acreditar no que ouviram, parecem não ter gostado do que ouviram, parecem nervosos com a situação. Não me contendo, pergunto a minha colega de classe do que se tratava o comunicado e ela me responde de uma maneira incompreendível.
- O... O... Ele vai estudar aqui! A-aqui! No West Hill! – berra a garota.
- Ah, obrigada. – dou um meio sorriso.
“Tudo bem” penso. “Depois pergunto aos meus amigos o que era”.
Depois que as primeiras aulas se passam, todos se dirigem até o refeitório para almoçar. Junto com meus amigos, enfrento a fila da cantina. Quando minha vez chega, me sirvo. Sempre achei algumas pessoas do internato estranhas, mas hoje estava as achando estranhamente pior! Algumas meninas me olhavam com algum tipo de expectativa para o que eu iria fazer enquanto me servia. Também percebo que as mesmas estão abafando seus gritos e, por incrível que pareça, as minhas amigas estão fazendo o mesmo que elas. Apesar de achar tudo aquilo muito estranho, não pergunto nada a ninguém. Em vez disso, sigo com a fila até chegar na sobremesa do dia. Gelatinas. Não, a última gelatina. Sem pensar duas vezes estico meu braço para pega-lá antes de alguém, mas infelizmente não alcanço meu pequeno objetivo do dia. O que eu temia acabara de ter acontecer, alguém a pegou primeiro. 
- Ei! Essa gelatina era minha, que falta de educação! Você por acaso não viu eu esticando meu braço para pegá-la?! – disparo enquanto encaro a gelatina sendo levada de mim. Sem receber uma resposta ou uma simples satisfação, a pessoa que havia a pegado me dá as costas e é levada pela multidão. Não sei onde enfiar a cara, não sou de fazer barracos. Sem opções, finjo que nada aconteceu e tomo meu rumo para a mesa mais próxima. Felizmente, a mesma não demorou para ficar "lotada". 
- Gente, vocês viram a merda que eu acabei de fazer ali na fila da cantina? - pergunto.
Sem resposta.
- Gente? - pergunto enquanto sou ignorada mais uma vez. Parece que minha presença nem foi notada porque meus amigos conversavam entre eles sobre um assunto do qual eu não tinha nenhum conhecimento.
- Você viram o que eu vi?! – agita-se Annie.
- Siiiiiiiiiim! Ai meu Deus, acho que estou apaixonada! – diz Samantha.
- Posso jurar que ele olhou no fundo dos meus olhos quando estávamos pegando a carne misteriosa um do lado do outro! – comenta Lauren.
- Ah sim, como se só você estivesse em cima dele na fila da cantina, não é Lauren? Isso não passa de uma ilusão sua. – zomba Annie.
- Como vocês conseguem gostar dele? Que problema vocês tem? Ele não passa de um filhinho de papai cheio de grana no bolso! – indaga Percy, aparentemente irritado.
- Ui, tudo isso é inveja? – pergunta Samantha.
- Antes fosse. Tenho tudo o que aquele garoto tem. – comenta Percy.
- Até onde eu sei, você não tem uma Ferrari e um Opala. – debate Lauren.
- Tá, não tenho, mas de resto... - continua Percy.
- Tudo bem, não chore. Sei que é difícil para você ver todas as meninas que antes babavam por você, babando por ele agora. – brinca Annie.
- ELE QUEM? – pergunto gritando para todos, não suportando mais ser excluída da conversa.
- Não acredito que você ainda não sabe quem começou a estudar aqui hoje! – se surpreende Lauren.
- Pois é, me julguem mais tarde por isso, mas agora vocês podem por favor me dizer quem é essa pessoa da qual vocês tanto falam? – imploro por uma resposta.
- Nada mais, nada menos que JUSTIN BIEBER! – informam-me em coral.
- Jura?! Isso é sério? – pasmo.
- Nossa, da onde surgiu tanto interesse? – pergunta Percy.
- Para de ser idiota, não é nada disso que você está pensando! Apenas estou surpresa, afinal, o que um astro da música pop veio fazer nesse fim de mundo? Que diabos ele aprontou a ponto de seus pais o enviarem para um internato? Terminar seus estudos logo aqui, sendo que há tantas outras instituições? – faço todos refletirem. 
- Não tinha pensado nisso... – comenta Annie.
- Em todo o caso, aposto todas as minha fichas que foi o fulaninho que roubou minha gelatina. O cabelo de mauricinho é o mesmo. – recordo-me do cabelo da pessoa e comparo: idênticos. 
- E por falar nele, olha ele vindo para cá. – informa Lauren, tentando conter sua alegria. 
Me viro para vê-lo. Justin anda com dificuldade (devido a multidão) até a última mesa, a mesa do time de beisebol, acompanhado por todo o time do esporte número 1 de West Hill e por todos os populares da instituição. "Idiota" penso.
Depois de acompanhá-lo com os olhos até o mesmo se sentar na mesa, volto minha atenção para o meu prato. Mal tinha tocado na comida. 
Era insuportável ter que ver Bieber sendo o centro das atenções. Todos queriam conversar com ele, tocar nele, ser amigo dele. Por mais que ele seja mal educado, egoísta e esnobe com todo mundo, as pessoas sentiam necessidade de serem notadas por ele. Necessidade de deixarem de ser inferiores a ele por um segundo.

Mais uma vez sou despertada dos meus pensamentos. Obrigada sinal. Depois do almoço, o dia passou rápido. Quando deu a hora de se recolher, ainda estava no banheiro principal do ultimo andar.
“Rápido, vamos. Andem logo!” era o que se podia ouvir dos monitores dos corredores enquanto apressavam os alunos.
Não queria ir dormir. “Talvez possa passar um bom tempo na biblioteca lendo um livro”, pensei.
Enquanto pensava no que iria fazer e em como iria driblar os monitores, escovava meu cabelo. Sentia falta de quando minha mãe fazia aquilo. Ela o escovava tão calmamente, tão serenamente. Quando punhas as mãos nas minhas costas, me dizia a mesma frase encorajadora: “Você está destinada a coisas grandes”.
Fiquei me olhando por algum tempo no espelho e conclui o que pra mim já era fato: Como sou feia! Como alguém nesse mundo um dia se interessaria por mim?!
Tudo bem, estava blefando. Gostava de ouvir das outras pessoas o quanto elas me achavam bonita. Aquilo me reconfortava.
Quando terminei de pentear meus cabelos, pus meu plano em prática. Quando sai do banheiro, dei uma rápida corrida até o outro corredor. Ainda faltavam dois até a biblioteca. Tentei não me preocupar, mas confesso que a adrenalina estava me consumindo. Adorava correr um perigo ali, uma fugidinha lá... Me considerava uma aventureira. Quando consegui passar os dois corredores que faltavam, fui atingida por uma massa cinzenta na porta de entrada da biblioteca. Minha primeira preocupação nem foi a de estar jogada no chão, mas sim o barulho que a queda provocou. 

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Respostas aos comentários:

Isadora: EU SABIA QUE NENHUMA BELIEBER HAVIA LIDO UMA IB PASSADA NUM INTERNATO MUAHAHAHAHAHAHAHAHA e_e

Natalia A.: bom, eu pronuncio como "uésti riu", mas daí vai da pessoa. ;) e obrigada pelo elogio.

Biia: ai desculpa >< devo ter te pulado sem querer, sou meia desatenta. D: muito obrigada!

Anônimos: MUITO OBRIGADA pelos elogios! ç2 e sim, fui eu que fiz o design do blog, na verdade, foi a minha primeira montagem. huahua fico feliz que gostaram. ((:

Nayara Rodrigues: hahaha, é eu tinha sumido mas agora voltei pra ficar! só não postei antes porque ainda não tinha o número de comentários que pedi. to com 4 partes da nova #IB adiantadas! hahaha. to animada com essa imagine, fico feliz por você ter gostado! sua linda. :D

Fim das respostas aos comentários!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Dead Memories - Parte 1 / Bem-vindos à West Hill.

Olá #IB nova! Ah, como é bom estar voltando com uma Imagine Belieber novinha que jamais foi escrita anteriormente!
Ok, vamos lá: a nova IB fugirá dos padrões normalizados e entrará ainda mais na parte da nossa imaginação. Bem, espero que vocês gostem e acompanhem a minha, sua e nossa mais nova aventura. (:
Avisos prévios:
- Meu tumblr mudou noooooooovamente de url. Para quem estiver interessada: thisisswagbaby.tumblr.com
- Não uso mais o twitter do fã clube. Na verdade, faz anos que não uso. Se por acaso uma de vocês me escreverem por lá e não obterem uma resposta, sinto muito, mas é porque ele está inabitável mesmo.
- Estou aberta a novas parcerias, mas só com blogs que tiverem mais de 300 seguidores. Me desculpem pelo número de seguidores estipulado, mas é que eu tenho a intenção de fazer o blog crescer cada vez mais e parcerias com um bom número de visualizações e seguidores me ajudará muito.
- Quanto a segunda temporada da IB que estava sendo contada: não, não irei continuar. A história não terá fim, ficará incompleta mesmo, desculpa. Talvez no futuro eu a termine, mas para isso ocorreram muitas modificações na segunda temporada, o que faria vocês relerem-a.
- Não existirá mais o "(seu nome)", agora os personagens já viram nomeados! haha
- Quanto as páginas adicionais do blog: haverão reformas em algumas e outras serão apagadas
Boa leitura!

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Você já teve aquela sensação de estar correndo perigo e quando você finalmente se depara diretamente com ele, um filme sobre a sua vida se reproduz na parte mais obscura da sua mente, fazendo-a reviver todas as suas lembranças mais remotas e intensas? Eu já. Na verdade, foi essa a sensação que senti quando o nosso carro bateu contra o de um bando de adolescentes drogados e bêbados. Acredite se quiser, mas eles não sofreram nenhum arranhão. Infelizmente, meus pais não tiveram a mesma sorte. O impacto fora tão grande que meus pais morreram na hora. Para ser sincera, nunca consegui entender porque eu e os adolescentes saíram ilesos do acidente enquanto meus pais faleceram no mesmo segundo, mesmo tentando esclarecer esse mistério analisando todos os ângulos possíveis.
Atualmente, meus tios têm a minha guarda. O que na verdade não pareceu muito prazeroso para ambos, especialmente no momento em que o juiz da sentença anunciou em voz alta a “grande decisão”. Deve ter sido por isso que me mandaram para este buraco. O internato West Hill.
Hoje, dia 01 de maio, comemoro meu aniversário de 15 anos. É claro que não tive uma festa, não ganhei presentes e muito menos comi um pedaço de um bolo decorado em branco e vermelho, como os que minha mãe costumava a fazer nesse dia tão especial. Comemorei meu dia em silêncio no meu quarto. Quarto em que dividia com mais três meninas que não tinha o mínimo de intimidade. 
Minhas melhores amigas moram a dois prédios de distância. West Hill possui três prédios de dormitórios para cada sexo. O primeiro prédio é o famoso Melanie Hill, o meu dormitório; o segundo é o Ginger Hill e o terceiro, dormitório das minhas bffs, Lucy Hill. Os dos meninos são: Connor Hill, Ethan Hill e Joseph Hill.
Sempre achei minhas amigas sortudas por caírem no mesmo quarto e é claro que elas pensavam o oposto de mim. Não é que eu não gosto das minhas colegas de quarto, é que eu não SUPORTO as minhas colegas de quarto! Eu simplesmente não me encaixo no grupinho delas. Você deve me entender: loiras, olhos azuis, ricas, más, cheias de si, mimadas e lindas... “As garotas perfeitas”, como dizem os meninos. Não desgosto delas por causa disso, afinal, elas não pediram para nascer assim. O motivo real para eu não suportá-las é o fato delas sempre quererem rebaixar os outros diante delas e, para o meu azar, sou o alvo das mesmas. Mas não sou o alvo delas atoa. O ódio que elas sentem de mim vem do simples fato de eu manter uma forte amizade com Percy, o menino mais desejado do internato. 
Percy é um cara legal, apesar de levar vários rótulos ofensivos consigo só por fazer parte do time de beisebol da instituição. Juntos, somos uma dupla imbatível! Como não sou uma garota fresca que não gosta de esportes, essa amizade se torna ainda mais forte porque Percy adora se sujar! Ele adora dar o próprio sangue e o que for preciso para ter uma boa performance nos esportes, sua paixão pública. Sempre fico surpresa quando o vejo saindo do treino com poucas manchas de sujeira. Normalmente, ele sempre volta imundo, como um porco que acabou de rolar na lama. Essas suas características só refletem no grande jogador que ele será um dia. De todos os esportes que pratica, beisebol é o seu grande amor. Na verdade, o esporte é seu único prazer deste lugar, deste buraco.
West Hill possui tantas regras que dificilmente me recordo da minoria. Uma que é impossível de se esquecer é que os finais de semana não autorizam a nossa saída da instituição. O permitido é só nos feriados. 
Meu feriado preferido é o natal. Ah, como eu adoro o natal. Aquele cheiro delicioso de peru defumado, sinos e laços vermelhos decorando paredes, janelas e portas e a grande e famosa chaminé da qual o gorducho passa se espremendo para deixar um belo presente para você debaixo da árvore que você ajudou a decorar. Desde que me mudei para a casa dos meus tios, nunca mais vi os itens que acabei de mencionar. “Economia”, eles dizem. A única coisa que há de tradicional é o peru. Se bem que nem ele é muito atrativo de se degustar, já que eles compram o mais barato e só me dão as sobras, como se eu fosse um cachorro. Mas o que posso fazer? A vida nem sempre é como queremos. Eu não planejei perder meus pais, ter minha guarda ganha pelos meus tios pão duros, me “mudar” para um internato tão longe da civilização ou até mesmo ser odiada pelo grupinho das loiras.
O bom da localização do internato é que ele é tão distante que mal preciso manter contato com os porcos dos meus parentes. West Hill se localiza no Canadá, na parte isolada. Uma parte quase inabitada pelos nativos. Talvez nem os canadenses tenham conhecimento daquele lugar. Ah, por falar em canadenses, eu já mencionei que sou brasileira? Pois é, nasci e cresci no Brasil até meus 7 anos. Depois deste curto prazo, me mudei para os Estados Unidos com meus pais. Após a morte das pessoas que eu mais amava neste mundo, me mudei para a casa dos meus tios, aqui mesmo, no Canadá. Acho que ainda nem havia se passado um mês de moradia com eles quando os mesmos decidiram me enviar para cá.
Eles acharam o internato por puro descuido. Em suas férias de verão, meu tio se recusou a comprar um GPS e consultou o bom e velho mapa. Acontece que nem um dos dois sabiam consultar direito um mapa. Após terem feito uma curva errada pela décima vez, vieram parar nos portões do West Hill. Como deveriam ter achado o lugar longe o bastante da casa deles, concluíram que esse seria o melhor lugar para me prender.
Meu nome é Alex Monroe, bilíngue, aventureira, proprietária de uma triste história e conhecida pelos professores como "senhorita atrasadinha", o que não é nem um pouco difícil de se concordar já que novamente estou atrasada. 
No internato West Hill temos horário para tudo além do horário de aulas. Temos a hora do café da manhã, do almoço, do lanche da tarde que quase ninguém comparece no horário estipulado, do jantar e o toque de recolher. Agora é a hora da janta e como só são toleráveis 10 minutos de atraso, corro para o pátio principal da instituição, local onde as refeições são servidas.
Assim que chego no refeitório, procuro meus amigos. E lá estão eles, mesa 9, nossa mesa de costume. Quando me sento junto as minhas amigas, logo percebo que Percy não está as acompanhando.
- Onde está Percy? - pergunto.
- Foi falar com o time de beisebol, parece que vão ter uma grande estréia no sábado. – diz Annie.
- Quer dizer que sairemos deste inferno no final de semana? – pergunto.
- Eu duvido muito. Você sabe muito bem que a instituição só permite a saída dos jogadores. – comenta Samantha.
- Esperança é a ultima que morre. – digo enquanto tento espetar o garfo na ervilha fujona do meu prato.
- Quem vai morrer daqui a pouco vai ser eu, que não assisti televisão o dia todo. – lamenta Lauren, que chegou ao internato a menos de dois meses.
- Um brinde ao que a instituição garante ser um péssimo hábito – proponho.
Levanto meu copo de refrigerante para brindar com minhas amigas e elas fazem o mesmo. Segundos depois, ligam a televisão.
- Que golpe de sorte. – diz Annie.
Rimos.
Na televisão as notícias corriam soltas. Assaltos, estupros, falsificações de documentos, clonagem de carros, a drogada da Lindsay Lohan e é claro, Justin Bieber.
- Eu odeio esse cara. – comento bufando.
- Odeia atoa. Ele é famoso e tem milhões de dólares e fãs, não iria dar a mínima para o seu comentário. – diz Lauren.
- Bilhões. – corrige Samantha, mesmo não sabendo o valor da fortuna que Bieber possui.
- Tanto faz. Se eu cruzasse com aquele burguesinho, eu juro que... – me faltam palavras.
- Que? – pergunta Annie.
- Não consigo ameaçar ninguém, que ingenuidade da minha parte. - digo.
- De ingênua você não tem nada, garanto. – diz Percy me cumprimentando com um beijo na bochecha.
- O que quer dizer com isso? – pergunto.
- Ora, você é o diabinho em pessoa. – diz Percy enquanto termina de cumprimentar todo mundo.
- Vou levar isso como um elogio. – digo.
Percy ri.
- Alguém fez o trabalho de literatura para amanhã? – pergunta Samantha, mudando de assunto.
- Eu fiz. O meu foi sobre mitologia grega. Adoro a história de cada deus. – informa Annie.
- Pois eu já acho uma chatice. – comenta Lauren.
- Vai começar... – diz Percy, já ciente do que irá acontecer.
Enquanto Annie e Lauren começam a discutir, apostamos nossos bolinhos de chocolate na vencedora. Percy e Samantha apostam na Lauren e eu na Annie. Depois de alguns minutos, Annie ganha a discussão.
- Me passem seus bolinhos de chocolate. – digo.
- Vocês apostaram? – pergunta Lauren.
- Se eu soubesse que iria perder meu precioso bolinho de chocolate não teria apostado – lamenta Samantha, ignorando a pergunta de Lauren.
Annie revira os olhos, a mesma odeia apostas. Engulo os três bolinhos enquanto jogo conversa fora. Como estou distraída, mal percebo que Winny, a líder do "grupinho das loiras”, me observa. 
Depois de alguns minutos, o sinal toca indicando o fim do jantar. Me viro para dar uma última olhada na televisão e consequentemente reparo em Rebecca, uma das fiéis seguidoras de Winny, já que os dois estão na mesma direção. Apesar de não suportar todo o grupinho, me sinto na obrigação de confessar que Rebecca até que é legal. Bem, legal só quando está longe da Winny.
As aulas seguintes passam rápido e quando meu dou conta de que horas são, corro até meu quarto. Já é hora de se recolher. Assim que entro no quarto, tiro meus calçados, os coloco do lado da cama e vou dormir.

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Respostas aos comentários do "Aviso":

Mayra Oliveira_glee: Nossa! Muito obrigada! Nem sei o que dizer, obrigada mesmo. ç2 Muita menina parou de visitar o blog quando eu parei de postar, o que é meio lógico né mas... haha Fico feliz em saber que você visitava o site todos os dias. :D

Suh e Moh: UAAAAAAAAAAAU *-* Sério que fui o primeiro blog de #IB que você leu? Que honra! Muito obrigada pelo carinho minha flor. ><

Isadora: Agora vai. ;)

girlsswagger: Ai amor, é que aconteceu tanta coisa, tipo, não dava mais pra continuar, desculpa. :/ Se você não se importar, eu posso divulgá-lo depois? :~
                                                             

Fim das respostas aos comentários!