segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dead Memories - Parte 4 / O que eles estão fazendo aqui?!


300 beliebers seguindo o blog! *-*uhu.

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Na manhã seguinte, fui acordada por Winny falando ao celular. Além de aquilo ser uma baita inconveniência, também era proibido. Pensei em falar com algum monitor mas não era esse tipo de garota dedo-duro. Eu com certeza sou mais daquele tipo que não se importa com nada, nem em como ferrar com a vida da pessoa que você mais odeia nesse mundo. Em outras palavras, me considero um amor de pessoa, quase um anjo.
- Desliga esse celular! Podem te pegar! – exclamou Megan ao perceber que Winny estava usando o seu celular que escondera consigo nas férias de verão.
- Fica fria! Não vão. A não ser que a senhorita Alex fale pra alguém – disse Winny te olhando feio.
- Olha Winny, mesmo te odiando, você sabe que não sou esse tipo de garota. Mas quem garante que alguém não possa abrir a porta? – a questionei.
Assim que disse tais palavras, a porta se abriu. Winny escondeu rapidamente seu celular de baixo do seu travesseiro sem ao menos desligá-lo. Era o monitor do nosso corredor, aparentemente preocupado pela barulheira que estávamos fazendo logo de manhã..
- Meninas, ainda é cedo! Que gritaria é essa? – perguntou.
- Nada. – Megan e Winny se apressaram em dizer.
- Hm... – disse ele olhando para todo o perímetro do quarto com ar de desconfiado. – Bom, aparentemente não está acontecendo nada de irrelevante então, por favor, façam silêncio.
O monitor já iria deixar o quarto quando de repente, vozes abafadas vindas de baixo do travesseiro de Winny preencheram o silêncio repentino do quarto. A anta se esquecera de desligar, mas é claro que não a culpo, afinal: ela é loira.
- Que chiados são esses? – perguntou o monitor.
- Nada. – disse Winny com ar de culpada. Ela não sabia mentir. Pobrezinha...
- Seja lá o que for, está vindo do seu travesseiro e, se não me engano me parecem vozes abafadas. Por acaso não seria um aparelho celular, seria? – deduziu ele..
- Ai, quanta bobagem... Já dissemos que não é nada! – Megan se apressou em falar.
- Se não é nada, acho que não se importariam se eu desse uma olhada debaixo do travesseiro, não? – desafiou ele.
A expressão de Winny não foi à das melhores.
O monitor levantou o travesseiro de Winny com um ar sério e teve a certeza de suas suspeitas.
- “É proibido o uso de telefone celular ou fixo no internato West Hill, a não ser que a diretora (o) o conceda tal permissão” – recitou então, uma das muitas regras do internato – De quem é o celular?
Megan olhou para Winny e Winny olhou para Megan.
- Se o celular não tiver uma dona, as três irão para a diretoria! – exclamou ele.
- As três?! Como assim as três? Eu nem estou envolvida nisso! – rebati gritando.
- Envolvida ou não, as três iram para a diretoria! Começando por você loirinha de cabelos curtos. – disse ele apontando para Megan. – Vem, vamos.
Megan olhou para Winny com um ar de desesperto e Winny sem escolha, confessou ser a dona do celular.
- Nesse caso, queira me acompanhar mocinha. – disse ele.
Winny acompanhou o monitor até a diretoria e Megan, obviamente, me olhou feio.
- Feliz? – ela perguntou.
- Normal. – respondi.
- Megan, para de implicar com a Alex! – exclamou Rebecca, que acabara de acordar com nossos gritos.
- O que é Becky? Vai defender a lesada agora? – disse Megan.
- Só quero sossego. – disse Rebecca. – Você sabe o quanto eu acordo de mau humor por ser acordada no meio do meu sono de beleza!
Não me importei muito com o fato de Rebecca ter me “defendido”, afinal, ela só era legal comigo ALGUMAS vezes. Não iria impor muitas expectativas nela porque ela era a melhor amiga de Winny e é claro que eu estou com pouca vantagem nessa situação. Quem me garantia que Rebecca não falasse mal de mim pelas costas?
- Que horas são? – perguntei.
Nenhuma resposta, ignorada completamente.
- Obrigada. – ironizei.
Peguei meu celular e vi que o despertador iria tocar daqui 2 minutos. “Não acredito que por causa da bruxa da Winny, acordei bem mais cedo do que deveria”, reclamei em pensamento.
Deitei na cama e esperei os 2 minutos passarem, o que não demorou nem um pouco.
Assim que o despertador tocou, todas fizeram suas respectivas rotinas de higiene, se trocaram, arrumaram suas coisas e foram para a sala que teriam sua primeira aula.
Antes de me dirigir até a minha sala, passei pelo corredor da diretoria por mera provocação e como o planejado, dei de cara com Winny.
- A praga que você me jogou se concretizou, né sua vadia?! – cuspiu ela.
- Olha aqui sua... – me calei.
“Que ótimo” pensei. “Por questão de segundos, quase me rebaixei à um nível baixo que o inferior”.
Devido aos gritos desnecessários de Winny, a diretora saiu de sua sala e com um simples olhar de “calem a boca!”, nos calamos. Retomei o meu caminho à minha sala e Winny foi equivocada para entrar na sala da mulher que mandava no internato.
Comecei a andar pelos corredores em busca da minha sala quando de repente trombei com alguém.
- Me desculp... – me interrompi. – Ah, é você. – disse com um ar brincalhão.
- Haha. Ei, pode-me dizer onde fica a sala 23? – perguntou Justin Bieber.
- Você está na sala 23? – perguntei surpresa.
- Sim... Por isso perguntei por ela. – disse ele.
- Eu estudo lá, minha primeira aula é lá. Você por acaso não está na minha sala, está? – perguntei desconfiada.
- 1ºB? – perguntou ele.
- Sim. – respondi.
- Prazer, sou seu novo colega de classe. – disse ele estendendo a sua mão direita.
- Aff. – o deixei no vácuo. – Como se não bastasse ter cruzado com você na biblioteca em uma situação BEM estranha, agora vou ter que dividir o meu ar limitado por quatro paredes e uma minúscula janela com você? – brinquei.
- Nossa tudo isso é amor? – ele perguntou.
- Sonha. – respondi.
Dei as costas à Justin e voltei a caminhar. Pude ouvi-lo me seguindo.
- Pare de me seguir! – exclamei.
- Ué, você não me disse onde ficava a sala 23, então decidi te seguir até lá, afinal, você também vai pra lá e, se preferir, continuo andando atrás de você como um louco psicopata em vez de andar ao seu lado como uma pessoa normal faria. – disse ele, se explicando.
- Ótimo. Não te quero ao meu lado. Se quiser, me siga. Só não garanto que vai conseguir. – disse eu provocando-o.
Num ato de maldade, comecei a correr. Só não esperava que Justin corresse tão rápido quanto eu. Assim que passei pela porta da sala 23, ele agarrou o meu braço.
- Eu sempre, SEMPRE, consigo. – disse ele.
- Onde está o “modesta à parte” desta frase? – perguntei.
Quando Justin ia responder, o professor de latim (sim, latim.) me deu uma bronca.
- Senhorita atrasadinha, além de chegar a essa hora fica conversando na porta da sala de aula ao invés de se sentar logo e começar a estudar? – exclamou ele.
- Engraçado que o senhor não deu bronca no JUSTIN BIEBER. – me preocupei bastante em enfatizar o nome do fulaninho.
- O senhor Bieber é novato na nossa instituição, portanto por hoje, apenas por hoje, aceitarei seu atraso. Como você não é nenhum pouco nova aqui, seu atraso é indesculpável. Não tente me provocar mocinha. – chiou ele.
Bufei em resposta e fui me sentar. Justin pediu desculpas ao professor e também foi se sentar. Ele se sentou a exatamente duas carteiras atrás de mim e, logo foi abordado por meninas e meninos que estavam ao seu redor. Bufei outra vez.
Depois que a aula acabou, conclui que o professor havia dado uma aula até que interessante hoje. Digo, não foi uma aula “normal”. Ele havia nos mostrado e explicado algumas maldições, religiões e cultos satânicos que envolviam oferendas, velas e, é claro, pessoas dementes da época em que o latim era essencial na vida de todos. Não sabia se aquele tipo de aula era permitido no internato porque até o nosso professor checava o vitror da nossa porta a cada 10 segundos.
“Que seja” pensei. “Tenho coisas mais importantes para pensar”.
Quando o sinal bateu, me levantei e caminhei até o meu armário. Iria começar a pensar novamente sobre a estranha aula de latim de hoje quando algum idiota fechou meu armário com força. Ah sim, o idiota do Justin Bieber.
- Se assustou? – perguntou ele.
- Me assustei com essa assombração na minha frente que parece que tenho que agüentar a todo instante. – disse eu.
- Nossa! Ou você me odeia, ou você é bipolar. – comentou ele.
- Bipolar? Por quê? – perguntei.
- Ué, às vezes você brinca comigo deixando escapar alguns sorrisos que ainda não consegui classificar em falso ou verdadeiro e às vezes você me ignora, me maltrata. – disse Justin. – O que mais posso pensar?
- Hm... Bom, eu não te odeio. – informei.
 - Eu sei. Até porque não conseguimos odiar a pessoa que amamos e, antes que diga alguma coisa, eu vejo nos seus olhos. Afinal, quem não ama Justin Bieber? – se vangloriou ele.
- Muita gente, só você que não consegue enxergar. Aqui no internato, por exemplo, existem muitos. Apenas estão sendo falsos com a sua chegada porque você é famoso. – disse eu, curta e grossa.
- É, me ama. – disse ele, sorrindo.
- Você adora me irritar, não? – perguntei.
- Sim. – disse ele.
- É, percebi. – disse eu.
- Que aula a gente tem agora? – perguntou ele.
- Aff, vai ficar me acompanhando agora? – respondi.
- Ué, você não tem amigos, estou te fazendo um favor. – disse ele.
- Quem disse que não tenho? Aliás, um deles está vindo para cá nesse exato momento. – disse eu, avistando Percy.
- Oi Percy – o cumprimentei com um abraço e um beijo na bochecha.
- Oi minha boneca. – disse ele, retribuindo.
- Ahn... Nem preciso te apresentar a figura, né? – disse eu, apontando para o Justin.
- É claro... Ahn, oi. – disse Percy, cumprimentando Justin.
Quando os dois iriam começar a tentar progredir com a conversa de beisebol que surgiu de repente, o rumo dos olhares deles e do meu foram direcionados à um grupo de meninos. Eles eram extremamente brancos e aparentemente muito fechados e sérios.
- Quem são eles? – perguntou Justin.
- Nem nós sabemos. – respondeu Percy.
Continuei encarando o grupo enquanto eles passavam e por de repente, fiquei com uma grande vontade de vomitar ou desmaiar. Eram eles...
- São eles, Percy. – disse a Percy.
- Eles quem?
Acompanhei-os com meus olhos até irem embora.
- Os bêbados que mataram meus pais.

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Respostas aos comentários:

*Imagine Belieber*: rsrsrs, obrigada. *-*

Isadora: vlw! ;)

Nayara Rodrigues: essa nem tinha sido a ideia central da nova IB mas acabou que aconteceu e progrediu, então... rs, obrigada! *-*

мєиiиα รєdυтσяα dяєwziинα biєbє: jura? hahahaha.

Fim das respostas aos comentários!